Figuéres,em casa de Salvador Dáli

02.01.09 _ Dia_9

Saímos da Côte D´Azur com o cair da noite. Atravessar a França até Espanha são pouco mais 600 Km que em auto-estrada se faz comoda e rápidamente. Passava pouco das duas da madrugada quando entrámos em Figuéres, com o propósito de conhcer a casa Museu-Teatro de Salvador Dáli. Depois de duas pequenas voltas à cidade identificámos um parque de estacionamento nas imediações da casa museu, com optimas condições de parqueamento para pernoita. Junto ao Parque Urbano da cidade e entre a casa museu e o hospital central. Um parque estacionamento que estava vazio ao chegarmos, mas que de manhã se apresentava repleto de viaturas, afinal de turistas com o mesmo propósito.



Atravessámos o parque urbano e damos de caras com a casa museu, de uma arquitectura suigéneris, prenhe de alegorias à excentricidade do ex-proprietário. O ar fantasioso e louco de Salvador Dáli, sempre nos fascinou, antevendo-se uma experiência de vida alucinante, para além das fantásticas obras do mestre do surrealismo. Todo o museu é por si só uma experiência surreal, que o próprio fez questão de decorar com as mais bizarras figuras, instalações, esculturas e de demais objectos de arte que realizou propositadamente para o rechear.É o mais visitado museu de Espanha, depois do Museu do Prado. É uma obra-prima o seu interior onde tudo se pode considerar Arte desde pinturas, esculturas e jóias.



Uma gloriosa poia, decora todas as parades exteriores da casa museu, numa alusão ao apreço que o artista tinha pela monarquia,...apesar das suas próprias origens numa família fidalga, revelador do inconformismo do espírito verdadeiramente nobre do artista.


Comprados os bilhetes lá fomos para a fila de entrada, que parece ser uma constante desde da data de inauguração em 1974.





Na fila, encontramos turistas de todas as nacionalidades, mas esmagadoramente franceses, que se reclamam do mesmo espírito republicano e quasi da mesma nacionalidade que Dáli.


Na praça adjacente uma óptima esplanada com menus muito apelativos e preços acessíveis, a convidar a uma reserva antecipada de mesa para a hora de jantar.



Cá fora as esculturas estão por todo o lado,mas é lá dentro que verdadeiramente começa o espectáculo de que aqui deixamos uma pequena amostra.

















É já noite quando voltamos à rua. Aguarda-nos um jantar memorável de iguarias pescadas em forma de pequenas e variadas paelhas das quais sobressái a de meixão.

Tempo ainda para uma visita à capela histórica da cidade e para um passeio nocturno pelas ruas de comércio e picadeiro principal, com iluminação alusiva à quadra .


Comprádos os souvenirs lá fomos abancar no picadeiro simplesmente a ver o ambiente e a ver quem passa.




Ainda hoje iremos dormir a Zaragoza, onde está agendado um encontro com o homem que me vendeu a moto que equipa a autocaravana.

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