CPA ou APADA ?

a charada que uma resposta séria a uma pergnta inocente, pode despoletar:

Desabafando,penso que não seria dificil obter no médio prazo obter um reconhecimento de interesse público, considerando que :

1- Trabalho e Férias são valores constitucionalmente defendidos e indissociáveis.

2- Turismo Itinerante é sinónimo de mais conhecimento (para citar um companheiro bloguista).

3- Autocaravanismo é (sem dúvida) paixão pela natureza e defesa do ambiente.

4- O acesso à modalidade é quasi universal sendo que ao melhor espírito de aventura e natura e aos de mais baixo rendimento se ajustam soluções económicas, não excluindo ninguém.

5-A expressão dos orçamentos de viajem que os autocaravanistas fazem questão de publicitar, são disso prova e incentivo.

6- O INATEL (pago pelo orçamento do estado), tem uma sobrecarga e procura indiciadora do potencial de crescimento e necessidade de soluções mais abrangentes.

7- A errância do autocaravanista transforma-o num activo vigilante do meio-ambiente.

8- São razões de defesa económica sectorial, nada democráticas, outras vezes razões de aculturação, que levam alguns a arvorarem-se opositores da modalidade.

9-O exemplo da França, como grande destino turístico mundial, onde a expressão maior desta modalidade demonstra a sua viabililade em coexistência pacífica com os outros sectores da indústria turistica. (Paris não é a cidade das luzes, por ter mais lâmpadas).

10- Enfim outras considerações haverá....

Mas entretanto é necessário sem dúvida, fazer o tal trabalho de casa:

1-Criação do Observatório não governamental. (Identificar e quantificar parceiros - mesas redondas com institucionais e outros)

2-Promover e publicitar as virtudes e projectar as virtualidades em seminários.

3- Afiliação orgãnica em organismos internacionais e política com transversalidade na sociedade.

4- Fazer loby

Talvez a CPA se pudesse vir a chamar, por exemplo :

APADA - Associação de Promoção do Autocaravanismo e Defesa do Ambiente

Vantagens :

1- A possibilidade de candidatura à partilha de dotações orçamentais, centrais, regionais e locais.

2- A possibilidade de recolha voluntáriamente dirigidada da afectação de 5% das obrigações fiscais dos seus sócios.

3- A indepedência financeira e a organização de serviços com criação de emprego em sede capaz de responder ao desenvolvimento dos planos de actividades.

4- Aquisição de locais, promoção e exploração das suas própias Àreas de Serviço

5- Etc,etc, etc...

?!- Constituição de um Fundo de Investimento de Capitais, a cotar,...onde? )

Enfim, fala-se tanto por aí que é preciso dar a volta a isto,...é mais uma achega para a discussão!Afinal eu sou o sócio número 15??,...há clubes de Futebol com menos associados! Têm orçamento e fazem o campeonato deles.

(Respigado do fórum CPA)

Costa Cantábrica

Foi uma experiência de Páscoa em 2002, para recordar.
Com inicio e términus em Génova, num barco de tamanho quanto baste para o conforto necessário, sem deixar de viver e sentir o mar e sem o buliço interior dos gigantes hotéis flutuantes,.... viajar enquanto se dorme e acordar tocando diferentes países em cada manhã é de facto um privilégio que deve ser experimentado.
Cinco países e culturas muito diversas da bacia mediterrânica em quinze dias,...e contas feitas mais barato do que uma qualquer idêntica estadia num qualquer quatro estrelas português.
Os momentos de tranquilidade no deck, ouvindo a água e o vento correr ao longo da quilha, enquanto se avista a costa Cantábrica, ou se atravessa o estreito de Melisses calam toda a gente.
São momentos de silêncio.




Chipre

Cansado de correr atrás de camionetas manhã bem cedo, resolvi ficar a bordo e olhar Limassol a partir de uma chess-long no deck. Decisão tomada em boa hora,... horas mais tarde tinha a notícia de que a camioneta tinha avariado pelo caminho.
Um olhar distante sobre a floresta, em abono da verdade, muito árida e um dia aproveitado para repouso, algumas leituras e um banho de sol convidativo.
Um passeio a pé pelo porto de Limassol foi o suficiente para que o destino se cumprisse.

Creta

É daquelas paragens que desiludem,...ou a viajem já acusa algum cansaço.
Heraklion é uma cidadezinha que naturalmente satisfaz a curiosdade pela observação do modus vivendi genuíno dos gregos, mas a curiosidade face à história de uma cultura minóica, fica prejudicada.

Sem motivos capazes de fazer de Creta um destino turístico, os gregos forçam e forjam a jóia da coroa,... o palácio de Knossos é um "bom" um exemplo do que não deve ser feito com o património histórico. A ponto de sentirmos na visita, que tudo não passa de um logro, encenação e mentira.
As reconstituições é mais coisa de cinema!



Materiais de épocas distintas sobrepostos, ocultando o original e acelerando a sua degradação mútua. A natureza e os fenónemos higrotérmicos revelam a mentira,...a cultura minóica, sem herdeiros.