11.08.08 – Dia_7.Carcans - Róyan

Na AS de Carcans a primeira matrícula portuguesa com uma caravana estacionada a alojar quatro muito jovens rapazes, com estendal…muita cama,cerveja e sabe-se lá o que mais..., supreende pelo bom gosto na opção por aquelas paragens.

Carcans é um daqueles lugares surpresa onde apetece deixar cair a viajem e o tempo e descansar. Sossegado, povoado de bungalows de excelente bom gosto, de barcos no charco,tudo rodeado de muito pinhal, tudo confluindo e servido por um pequeno e elementar casario que dá nome ao lugar, convenientemente explorado como pequeno centro comercial a céu aberto. Muito recomendável, para quem queira pôr a paz, o físico e algumas leituras em dia.





Mais estrada e mais Equitânia,... direcção travessia do imenso estuário do Gironde em ferry e mais chuva.



Talmont Sur Le Gironde , não está no caminho mas ao chegarmos percebe-se logo que justifica completamente esse pequeno desvio. Une belle village, candidata a village historique é uma colecção de postais sobre as vivências do pescador da foz do Gironde. O mais distinto: a espécie de rede caracoleira guinchada do posto de trabalho armado com paliçada na encosta sobre a praia, a uns bons dez metros de altura, coberto e sentado. Uma espécie de pesca prfissional de cana na praia mas com rede.




À noite outra vez os moules frits (mexilhões com batatas fritas).Parece que nos restaurantes francese mais populares não só os moules frits são o prato forte, como parece haver pouco tempo, paciência ou conhecimento para coisa diferente.Começa a ter um sabor monótono e a sensação de um certo tipo de fast-food mal disfarçado.
O parque de estacionamento relvado fronteiro à village é extraordinariamente convidativo à pernoita, mas está estranhamente vazio.
Passava da meia-noite ,Pé-de-vento soprou uma desconfiança que pouco depois confirmei como companhia indesejável. Rumo a Royan descobre-se que todos os arredores são hostis à presença de autocaravanas. Rumá-mos ao centro da cidade para pernoitar em lugar de sugestão do gps registado a partir de site AC francês.

Acordar, borrar e tomar banho “no meio da rua” no centro da cidade enquanto esta acontece e decorre,…é uma sensação única,.... de paredes de vidro espelhado,de invisibilidade e liberdade.

Registo para dois pequenos carros que ao nosso lado por turnos servem à vez, de quarto de dormir a rapazes e raparigas que por ali, felizes, tinham o seu emprego estival,... Todas as épocas e todos os países, têm gerações de sacríficio.





Km +- 100

10.08.08 – Dia_6 . Arcachon - Carcans

Da famosa Duna du Pyla nem sombra!

Pegámos nas bicicletas e descemos em direcção á praia e a surpresa duma praia irresistível, um belíssimo areal dourado a perder de vista, um mar estranhamente sossegado e uma água límpida e inacreditávelmente quente, a fazer lembrar outras paragens.


Dois banhos de água salgada no pico do sol bem quente fez-me sentir, …dono do tempo e da distância , tudo a parecer desprezível.

Duas horas de praia são mais que suficientes para mim! De volta à estrada, meia-dúzia de kilómetros à frente avistava-se a famosa duna “entalada” entre a borda d´água e um parque campismo com o mesmo nome.
Pareceu-me mal !
Ao mesmo tempo, muito a propósito para desincentivar Pé-de-vento de qualquer má ideia de trepar tão altos cumes.


A bacia de Arcachon foi contorno obrigatório, e em Cap Ferret repetiram-se ao jantar os já obrigatórios Moules, desta vez acompanhados pelas baladas de um espontâneo, em estilo de réplica saudosista de Jaque Brel.


A noite servir-nos-á de condução até à AS de Carcassan. Mal localizada em Gps, mas onde fomos gentilmente conduzidos por patrulha de policiamento local que interpelámos, eram quase 03Horas da madrugada. Não fora a condução policial e os diversos autocaravanistas presentes,o local mal iluminado dentro de um pinhal afastado da vila,... não tinha convencido, nem deixava perceber da generosidade da oferta envolvente, que só se haveria de descobrir no dia seguinte.

O fantástico acontece por volta das 05H da madrugada,..o grrum grrum de porcos era intenso e o imenso barulho no caixote de lixo ali mesmo ao lado, era...afinal uma meia dúzia de javalis, habituados àqueles assaltos. Levantaram a tampa, puxaram o saco de plástico e separam o lixo há boa maneira de funcionário municiapl no ecoponto.

A agitação, agilidade e o grunhido de porcos bravos numa noite de lua nova, resulta numa espécie de dança tribal verdadiramente indígena que dá pena ver acabar logo que pressentem companhia...





KM +- 180

09.08.08 – Dia_5 .Saint Jean de Luz - Arcachon

O caminho só se faz, fazendo-se!
É um dos predicados da viajem,…em particular da viajem automobilizada, difícil de explicar.


A novidade a cada curva, ainda que seja um pinheiro mil vezes repetido! É um estado de espírito que tem muito a haver com disponibilidade, tudo merece atenção,e quando assim é, tudo parece irrepetível.

A jovem Madame, que descalça e com chapéu de cerimónia, muito a preceito, vende frango assado à beira de estrada, fazendo parar o trânsito na certeza de que uma vez provado, a clientela jamais se repetirá,...irrepetível.A certeza sobreveio umas horas mais tarde,no sossego do pinhal.

Ao cair da noite,a primeira surpresa, em AS´s,.. o Gps conduz-nos a uma área vedada à passagem de autocaravanas. Em contrapartida abundam os parques de campismo, mas uma centena de metros antes identificá-mos um agrupamento de caravanas dentro do pinhal que pode ser a alternativa em constituição, a quem quer visitar a famosa Pyla!?
A aparente proximidade com a duna e a confiança entretanto ganha na autonomia dos serviços da autocaravana (para tanto tinha investido em baterias e painel solar ) levou-nos a decidir pelo acampamento,… afinal selvagem,mas muito limpinho e civilizado,parecia que tudo tinha começado naquele dia.


À chegada um jovem casal basco confessava amor á primeira vista pela nossa Travel Van,... parece ter sido uma opção a generalizar-se, o tamanho qb.
Foi uma noite em que Pé-de-vento fez dominó por diversas vezes... ( os kilómetros que é preciso fazer, para arranjar tempo e espaço qb para um joguito!!!) …só mesmo em autocaravana e em acampamento selvagem!








KM +-200

08.08.08 – Dia_4 .Saint Jean de Luz

Continuo a acordar cedo,..11 horas mais coisa menos coisa. Já lá vai o tempo das noitadas de trabalho. O pequeno almoço, tão raro no resto do ano, sabe-me sempre divinamente em férias, mais na convicção de que a bicicleta me vai permitir comer normalmente.

O dia começou com a visita de estudo á casa-museu de Luis XIV, onde apreciei como uma lição bem estudada pode levar uma guia a conduzir uma dúzia de predispostos durante uma hora para percorrer apenas quatro pequenos compartimentos. Pé-de-Vento sossegou com a história!

A sugestão do guia American-Express é que se faça a pé o percurso que se estima de duas horas entre St Jean e a ponta de Seco. Ida e volta, é muito tempo a andar a pé.Ponderada a possibilidade de se fazer de moto ou de bicicleta, Pé-de-Vento optou com coragem pela bike,... para a moto ainda vai faltando.

Pedalou que se fartou, pensava eu…mas fomos e viemos, quase 12 km ida e volta, sempre à beira-mar, na companhia de uma paisagem sempre soberba, apetitosa e muito trânsito. Paragem para comprar duas toalhas de praia, um mergulho e umas braçadas nas águas da baía ao fim da tarde com uma temperatura muito convidativa, deram-me de novo a certeza de estar de férias.


O American-Express recomenda ainda e eu também! Uns moules como nunca antes,... de chupar os dedos, uns chipirons grelhados às tirinhas na companhia de um molho espesso que que mal decifrei apesar de ter visto o fundo à tigela, duas garrafas de um vinho da casa rosé, que eu não saberia escolher melhor e um nome para não esquecer,.. CHEZ KAKO.
Quando pedíamos a lista, traziam-nos simpaticamente o quadro de ardósia de 1.50m de alto, de beira de estrada. Comemos no meio daquela sublime e prodigiosa sala que é o meio da rua, frente à entrada poente do mercado com cobertura de luzinhas de todas as cores e folhas verdes, e uns pingos de água que não nos demoveu,... com menos sorte no menu, outros foram em debandada para o interior…abençoei, a cozinha francesa o guia e perspectivei um final de férias com uns kilitos a mais (estava enganado).

Quando os dias são memoráveis, normalmente o fotógrafo dá à sola.
Foi fácil adormecer,... muito fácil.


07.08.08 – Dia_3 :Saint Jean de Luz

Cumpriu-se a minha expectativa quanto à excelência da vila como destino de férias, muito melhor que a afamada Biarritz. Mais popular, mais descontraída mas sobretudo naturalmente mais bonita Saint-Jean-de-Luz, é ainda "cénicamente" uma terra de pescadores.
Pedalou-se muito pouco, o centro era já ali! O desafio é o trânsito intenso o que constituiu uma oportuna prova de fogo para Pé-de-Vento.

O Sol a espaços trocava-se com uma chuvada intensa e curta, cumprindo a tradição desta costa atlântica dos Pirinéus. A esplanada do café central, foi abrigo para passar o pior, olhar a paisagem humana e para as bicicletas parqueamento.



Apesar da chuva a atmosfera é totalmente estival e intensa.
Uma voltinha no mini-trem para perspectivar o todo e seus limites e depois um passeio a pé mergulhados no movimento e comércio das artérias pedonais,... mais tarde assentando arraiais numa esplanada da praça central, que desiludiu com os primeiros moules e a primeira paelha.



Valeu pela beleza urbana, animação musical e barulho das luzes.



06.08.08- Dia_2: Palencia - Saint-Jean-de-Luz

Comecei a acordar mais cedo!
Onze horas estou de pé, parece que esqueci aquela lenga-lenga do trabalho…O lento acordar sentado mantém-se!

Pé-de-vento sopra um delicioso meio-litro de leite com chocolate e finas fatias de pão com manteiga e doce. Pouco depois o trânsito intestinal acusaa uma sentida diferença no hábito e eu tomo o meu primeiro banho, como diz o outro “com a água à temperatura que se queira”. Mais tarde havia de perceber que a noção de espaço afinal também é um hábito.


O terreno afigura-se plano e livre e portanto é chegada a hora do ensaio das bicicletas. E o passeio começa! Pelo jardim contíguo até ao centro histórico, com o esforço na pedaleira a quedar-se logo a seguir junto a uns pedaços de polvo e outros à galega numa pacata e fresca esplanada bem frequentada. Sempre revelei alguma fraqueza face a alguns pedaços espanhóis…



Pé-de-Vento emociona ao mostrar ser capaz de toda a locomoção, de viajar sem fronteiras e para além de mim próprio,..agora pelos passeios, não tardará se necessário, em contra-mão ou fazendo parar o trânsito.

Com a catedral fechada, sobra tempo para uma convidativa corrida de bicicleta pelas pistas entre o jardim e as margens do rio que nos conduz de volta ao “longo curso” e até à AS de Saint-Jean de Luz, onde chegámos já por volta das 02,30 horas da madrugada.Com uma localização absolutamente central à vila, foi uma agradável surpresa estacionar e dormir à beira dos acontecimentos, com vistas, companhia, luz e tomada eléctrica absolutamente de borla.


Sorte de principiante,… tamanha era a procura no dia seguinte e a escassez de lugares.











Km +- 336

Verão de 2008 em AC


Furada a data prevista para o recebimento da autocaravana, logrou-se o plano de uma viajem até à Escócia. Sem tempo para lhe conhecer as manhas, recebemos a noiva sem o enxoval completo e já depois da hora marcada para o casório.

Depois de atravancada com os tarecos necessários, pegámos nela e fizemo-nos à estrada, com os indispensáveis e os que mais tarde haviam de se revelar importantes esquecimentos.

Recebida a noiva a 03.05.08 partimos no dia 05.08.08 em rodagem para o carro, para o condutor, para a autocaravana e para os autocaravanistas, para os dias que restavam do mês.

Aconselhava a falta de experiência e o bom senso que não nos aventurássemos para além de terras de França. Assim rumámos ao norte, terras da Bretanha, como os autocaravanistas que se prezam e os oiseaus,… ao contrário do sol e das multidões.


05.08.08 – Dia_1 : Nazaré – Palência

Partida de casa pelas 16.00 horas, direcção a Coimbra com paragem na Campilusa, para alguns retoques no véu e grinalda e “catecismos” de última hora.

Interassava ainda que o leitão que ali mora mesmo ao lado tivesse espaço na bagagem até chegada a hora de melhor e mais conveniente arrumação para sossego dos corpos. Inquietação que não tardaria a chegar,… e poucos quilómetros depois, com uma vista “panorâmica” sobre Penela, na talvez única área de repouso do IP3 havia-se de consumar o acto que não foi de gula, só porque isso se torna impossível a todos os que têm o hábito da subnutrição. O tinto bruto da Anadia que ali se perdeu, havia de revelar-se precioso combustível para nos conduzir direitinhos até à famosa AS de Palência, já passava das 03 horas da madrugada.

No aconchego de dois companheiros (para um autocaravanista não há estrangeiros) de que não sei nome nem fisionomia, dormimos o sono dos justos,… para o Pé-de-vento a sua primeira noite na tão desejada casa da árvore.

Simpática a cama, o sossego e a factura.

Palência será uma paragem técnica quase obrigatória para autocaravanista português em trânsito por Espanha,…muito recomendável.




Km = 613.00

Reiniciar

Decorria o ano de 1982, dia 19 de Agosto, depois de uma curtíssima e restrita cerimónia de casamento, a partida para a viajem de núpcias. O carro, uma peugeot 204 carrinha com meia-dúzia de anos, na bagagem uma meia dúzia de patacos e uma canadiana de três pessoas, a montar onde caísse a noite e a vontade de prosseguir viajem. O parque de campismo de Vila Nova de Mil Fontes foi o Paraíso nessa noite. Estava consumado o baptismo com as noites estreladas a céu aberto.

O talão do registo de entrada é ainda hoje um velhinho marcador de página nas folhas de um livro esquecido.

Há época Vila Nova de Mil Fontes, tinha a naturalidade a sobriedade e o carácter da figura do alentejano de botim, calça com cinta e chapéu de aba, único senhor daquele destino estival.

Volvidos quatro anos de viagens e aventuras, a água que durante a noite caía do céu fechado e escuro de São Sebastian Donostia, prostrava como mortalha o pano simples de uma canadiana por cima de dois corpos desconhecidos, entrecruzados e recolhidos num impressionante e aparente gélido abraço mútuo, a poucos metros de distância de mim no abrigo do carro.

Já com novo equipamento, a noite seguinte em Andorra havia de ditar idêntica e repetida má sorte e consequente "definitivo" abandono das noites ao ar livre. Foi então que descobri que a mesma meia dúzia de patacos já comprava um confortável quarto de Hotel e sobrava dinheiro. Vivia-se bem!

Passaram 22 anos, muitos destinos e muitos quartos de Hotel, …hoje com saudade daquela precariedade e algum revivalismo, faço a minha primeira viajem em autocaravana, com uma esteira na bagagem, em busca de um reinicio e de um céu estrelado.

Silêncio(s)

São múltiplas as ideias que nos assaltam quando pensamos escrever um blog,...ensaio, diário, política, revolta, exaltação, cidadania, poesia, romance, amor,..etc.
No fim sobrou-nos a ideia de um registo leve e agradável, tentando um modo de falar e rever o mundo com um album de recordações de viajem !
Quem não gosta de viajar e de um registo de boas memórias?
Todavia o dia a dia no confronto com esse Monstro que é a "Inteligência" na Administração Pública Central e Local do Estado Português, nas suas múltiplas Direcções e vertentes é uma batalha que nos consome qualquer réstea de energia positiva.
Portugal é um país inteiro ao serviço da administração do Estado,...e esta sem objectivos serve-se a si própria, servindo alguns.

O Errante

O verdadeiro

viaja sózinho
tem metas aparentemente inatíngíveis.


As chegadas são iguais a todas as partidas
onde passa , ele é a própria paisagem.


Veio fazer o caminho,
visitar, mas é ele o visitado!

perder-se no mundo, onde afinal toda a gente o encontra.

basta por uma vez, olhá-lo nos olhos
percebe-se logo :

Nunca fomos a lado nenhum!




CPA ou APADA ?

a charada que uma resposta séria a uma pergnta inocente, pode despoletar:

Desabafando,penso que não seria dificil obter no médio prazo obter um reconhecimento de interesse público, considerando que :

1- Trabalho e Férias são valores constitucionalmente defendidos e indissociáveis.

2- Turismo Itinerante é sinónimo de mais conhecimento (para citar um companheiro bloguista).

3- Autocaravanismo é (sem dúvida) paixão pela natureza e defesa do ambiente.

4- O acesso à modalidade é quasi universal sendo que ao melhor espírito de aventura e natura e aos de mais baixo rendimento se ajustam soluções económicas, não excluindo ninguém.

5-A expressão dos orçamentos de viajem que os autocaravanistas fazem questão de publicitar, são disso prova e incentivo.

6- O INATEL (pago pelo orçamento do estado), tem uma sobrecarga e procura indiciadora do potencial de crescimento e necessidade de soluções mais abrangentes.

7- A errância do autocaravanista transforma-o num activo vigilante do meio-ambiente.

8- São razões de defesa económica sectorial, nada democráticas, outras vezes razões de aculturação, que levam alguns a arvorarem-se opositores da modalidade.

9-O exemplo da França, como grande destino turístico mundial, onde a expressão maior desta modalidade demonstra a sua viabililade em coexistência pacífica com os outros sectores da indústria turistica. (Paris não é a cidade das luzes, por ter mais lâmpadas).

10- Enfim outras considerações haverá....

Mas entretanto é necessário sem dúvida, fazer o tal trabalho de casa:

1-Criação do Observatório não governamental. (Identificar e quantificar parceiros - mesas redondas com institucionais e outros)

2-Promover e publicitar as virtudes e projectar as virtualidades em seminários.

3- Afiliação orgãnica em organismos internacionais e política com transversalidade na sociedade.

4- Fazer loby

Talvez a CPA se pudesse vir a chamar, por exemplo :

APADA - Associação de Promoção do Autocaravanismo e Defesa do Ambiente

Vantagens :

1- A possibilidade de candidatura à partilha de dotações orçamentais, centrais, regionais e locais.

2- A possibilidade de recolha voluntáriamente dirigidada da afectação de 5% das obrigações fiscais dos seus sócios.

3- A indepedência financeira e a organização de serviços com criação de emprego em sede capaz de responder ao desenvolvimento dos planos de actividades.

4- Aquisição de locais, promoção e exploração das suas própias Àreas de Serviço

5- Etc,etc, etc...

?!- Constituição de um Fundo de Investimento de Capitais, a cotar,...onde? )

Enfim, fala-se tanto por aí que é preciso dar a volta a isto,...é mais uma achega para a discussão!Afinal eu sou o sócio número 15??,...há clubes de Futebol com menos associados! Têm orçamento e fazem o campeonato deles.

(Respigado do fórum CPA)

Costa Cantábrica

Foi uma experiência de Páscoa em 2002, para recordar.
Com inicio e términus em Génova, num barco de tamanho quanto baste para o conforto necessário, sem deixar de viver e sentir o mar e sem o buliço interior dos gigantes hotéis flutuantes,.... viajar enquanto se dorme e acordar tocando diferentes países em cada manhã é de facto um privilégio que deve ser experimentado.
Cinco países e culturas muito diversas da bacia mediterrânica em quinze dias,...e contas feitas mais barato do que uma qualquer idêntica estadia num qualquer quatro estrelas português.
Os momentos de tranquilidade no deck, ouvindo a água e o vento correr ao longo da quilha, enquanto se avista a costa Cantábrica, ou se atravessa o estreito de Melisses calam toda a gente.
São momentos de silêncio.