NAZARÉ– PONTE DE LIMA


07.06.13 Nazaré – Ponte de Lima

De volta à estrada das memórias, e para que se não percam  melhor mesmo será tentar um compromisso com um “Diário de Viagem”, na  hora! Embora sempre atrasado, numa verdadeira contradição em termos, como convém a qualquer prosa poética...

A ver vamos.

Muitas foram já as viagens feitas com relatos relegados  para tempos inúteis, quiçá pós-vita.
Depressa que o tempo urge. Lá chegámos a Ponte de Lima eram 23.30 hora local.  Na margem esquerda do Lima, decorria o Auto da Barca do Inferno – os tempos não são para outra coisa, caramba – autêntico inferno! Um espectáculo público e livre com lugares sentados e quase portaria , tudo de borla, como convém a um bom pedaço de inferno. Representação muito aplaudida aquela de embarcar para o Inferno, e logo, logo voltar…É a semana das artes em Ponte de Lima,que pontaria! 









Ponte de Lima,



Parece parada no tempo de uma recordação com mais de 30 anos, primeira visita. Sempre encantadora,…nem maior nem mais pequena, absolutamente “limiana”. Como limiana foi a noite passada à  sua margem.
Da cidade – as esplanadas, são sempre a minha principal atracção,…essa oferta de rua  para quem vem de  fora, com um olhar sobre tudo o que mexe, ou não mexe em volta e outro sobre tudo o que o tempo marca como inerte.

-Uma tosta e uma cerveja aqui.
-Um café ali.
-Umas músicas  acolá.






E a visita segue os contornos mais próximos do casco – como dizem os espanhóis – que é o que mais importa. Umas fotos em frente. Até que, é hora de regressar à Van. O caminho deixa adivinhá-lo.


Recordei o amigo e funcionário da secção administrativa da câmara municipal de Nazaré, de há 30 anos, que quase há outros tantos é autarca de prestigío em terras limianas e deputado da Nação, na capital de todas as raças – uma carreira política com cerca de 30 anos. Uma vida. Um anjo, sem queda. Um dia também terá a sua estátua e um abraço.


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