Comecei a acordar mais cedo!
Onze horas estou de pé, parece que esqueci aquela lenga-lenga do trabalho…O lento acordar sentado mantém-se!
Pé-de-vento sopra um delicioso meio-litro de leite com chocolate e finas fatias de pão com manteiga e doce. Pouco depois o trânsito intestinal acusaa uma sentida diferença no hábito e eu tomo o meu primeiro banho, como diz o outro “com a água à temperatura que se queira”. Mais tarde havia de perceber que a noção de espaço afinal também é um hábito.
O terreno afigura-se plano e livre e portanto é chegada a hora do ensaio das bicicletas. E o passeio começa! Pelo jardim contíguo até ao centro histórico, com o esforço na pedaleira a quedar-se logo a seguir junto a uns pedaços de polvo e outros à galega numa pacata e fresca esplanada bem frequentada. Sempre revelei alguma fraqueza face a alguns pedaços espanhóis…
Pé-de-Vento emociona ao mostrar ser capaz de toda a locomoção, de viajar sem fronteiras e para além de mim próprio,..agora pelos passeios, não tardará se necessário, em contra-mão ou fazendo parar o trânsito.
Com a catedral fechada, sobra tempo para uma convidativa corrida de bicicleta pelas pistas entre o jardim e as margens do rio que nos conduz de volta ao “longo curso” e até à AS de Saint-Jean de Luz, onde chegámos já por volta das 02,30 horas da madrugada.Com uma localização absolutamente central à vila, foi uma agradável surpresa estacionar e dormir à beira dos acontecimentos, com vistas, companhia, luz e tomada eléctrica absolutamente de borla.
Sorte de principiante,… tamanha era a procura no dia seguinte e a escassez de lugares.
Km +- 336
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