Do incício do boom da actividade autocaravanista há de vir a Ordem

meus caros Autocaravanistas
Vamos ao trabalho?
A evolução tem de acontecer, e do Caos do início do Mundo....e do incício do boom da actividade autocaravanista há de vir a Ordem... o importante é que nao permaneça o Caos, e que a Ordem não seja discriminatoria.
Ou seja, que as Trevas dêm mesmo lugar a Luz. Não queremos todos seriamente, uma Luz que ilumine, e não que cegue? O caminho do Autocaravanismo nao é mais do que uma espcificidade do caminho percorrido pelo automobilismo.
Os AC sao automobilistas e turistas itinerantes e especiais. Quando o seu numero aumenta, com a pressao demografica dos AC, lá vem a Lei the Malthus ajudar a compreender que alguns tem de ser sacrificados, - aqueles que nao se submetem por dever de cidadania e responsabilidade cívica, a uma Ordem justa, equilibrada e social.
Ao início, os automoveis no início do século, estacionavam de qualquer modo, e em qualquer lado: en contramão, em espinha, ao longo de passeios etc, e pelo tempo que se quissesse...depois, com mais, e mais automoveis...e vem a regulamentaçao do estacionamento...depois o pagamento do estacionamento, e a proibição deste em alguns locais, a a algumas horas...depois ainda a criação de parques de estacionamento, ate subterraneos como o de AC em Monaco, os parquimetros, e ate as limitações horarias de estacionamento, e em muitos outros locais a proibição de circulação e estacionamento total em certas ruas, ou reservada so a residentes, limitaçao de circulaçao e estacionamento a matrículas pares ou impares alternadas, como em Pequim, de pagamento de portagens para entrar nas cidades como em Oslo e Londres, os reboques, e os jacarés de imobilizaçao como em Santander, etc. etc...
A estruturaçao do automobilismo em Portugal muito ficou a dever ao ACP Automovel Clube de Portugal, hoje com contornos de Federação do sector, e da sua representação Internacional.
Porém em Portugal, contarriamente a Espanha e França, por exemplo, não ha estrutura similar, nem tutela pública ou privada sobre o autocaravanismo. Têm de ser os autocaravanistas ainda a dar os primeiros passos, e a auto-organizarem-se.
Todavia há que actuar com o maior realismo: nada de maximalismos, populismos ou fundamentalismos suicidas. Pelo contrário, há que em ambiente democrático criar condições de participaçao, audição e cooperação sérias. Estas só se fazem com estruturas representativas, preparadas, competentes, e que estejam em cima do acontecimento, pró activas, e não apenas reactivas, e que tomem posições construtivas de compatibilizaçao de legitimos interesses privados, no contexto da satisfação do interesse público, ajudando a definir este... Ou seja, fazendo aquilo que é legitimo e constitucional: um lobbying democrático e participativo, ao invés de posições de mera contestação, ou de pressao...ou mesmo de revolta activa, ou passiva...
Espera-se que o MIDAP seja a plataforma para essa nova atitude, e inadiavel, pela dignificação do autocaravanismo em Portugal, e que exige, nao só a educação e formação de autocaravanistas, dos agentes e profissionais da comunicaçao social, mas tambem das autoridades, Governo, autarcas, e ainda dos demais interlocutores, como produtores e comerciantes do sector.
Daí as nossas propostas insitentes sobre:
- criação de um gabinete de estudos do Autocaravanismo
- estruturaçao de um Observatorio plural do Autocaravanismo
- preparaçao e realização de um Seminario sobre Autocaravanismo.
por, Decarvalho

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